Smart Drugs: Meu experimento

Hoje vou contar para vocês o que eu aprendi através do meu experimento com smart drugs. Espero que as lições sejam válidas para ajudá-los a decidir o melhor curso de ação para cada um!

O início: quando comecei a utilizar as smart drugs

Foi em Março, na garoa, que percebi que meu cérebro estava pifado. Como um motor enferrujado, eu podia ouvi-lo engasgar e gaguejar – mas ele nunca funciona exatamente a toda velocidade. Eu havia acabado de voltar de uma dura viagem de trabalho de um mês em Bangladesh e tinha um Everest de trabalho à minha frente. Era totalmente fascinante e totalmente urgente – mas eu estava pelejando com isso na metade de minha velocidade normal. Eu precisava estar desempenhando o meu melhor; em vez disso, eu estava em meu pior. Olhei para a chuva de Londres, da minha janela, e continuei trabalhando duro.

Foi quando me deparei com uma pequena história em uma revista científica americana sobre smart drugs. Mais especificamente, a história discorria sobre um aguçado debate pelas universidades americanas sobre o uso crescente por estudantes de uma droga chamada Provigil. Era, diziam, um Viagra para o cérebro. Ela fora originalmente designada aos narcoléptico nos anos setenta, mas testes clínicos toparam com algo curioso: se você a der para não narcolépticos, eles simplesmente se tornam mais espertos. Sua memória e concentração melhoram consideravelmente, e o mesmo acontece com seu QI.

Não é uma anfetamina ou estimulante, o artigo explicava: ela não o deixa alto ou elétrico. Ela parece trabalhar restringindo as partes de seu cérebro que o deixam lento ou sonolento. Nenhum efeito negativo significativo havia sido descoberto. Agora, os alunos a estão utilizando na reta final para os exames como uma “smart drug” – um esteróide para a mente.

Soava perfeito. Alguns cliques online e descobri que poderia encomendá-la de uma farmácia estrangeira, apenas £30 por um suprimento de um mês. Liguei para uma amiga que é clínica geral e lhe contei sobre o que eu estava pensando. Ela tinha ouvido falar de pessoas que usam smart drugs; ela foi embora e consultou os detalhes. “Acho que é uma coisa estúpida a fazer, porque você jamais deve tomar drogas das quais não necessita”, disse ela quando ligou de volta. “Se eu acho que isso vai prejudicar seriamente a você? Não, não acho. Mas você estaria muito melhor tirando umas longas férias do que tomando pílulas de narcolepsia”. Então, ela me alertou: “Há um efeito colateral conhecido”. Oh, droga! – eu pensei. Um lado negativo. “Ela, muitas vezes, faz as pessoas perderem peso”. Está doido? Você se torna mais inteligente e mais esbelto? Saquei meu cartão Visa imediatamente.

As primeiras impressões

Uma semana depois, os pequeno comprimidos brancos chegaram pelo correio. Sentei e tomei um comprimido de 200mg com um copo de água. Não pareceu estranho – tomei um antidepressivo por anos. Então, zanzei pelo apartamento por uma hora, ouvindo música e faxinando, antes de sentar no sofá. Peguei um livro sobre física quântica e a teoria das supercordas que queria ler há tempos, para uma coluna que estou pensando em escrever. Ele estivera pairando sobre mim, desafiando-me a lê-lo. Cinco horas depois, percebi que tinha alcançado a última página. Levantei os olhos. Estava ficando escuro lá fora. Eu estava com fome. Não havia notado nada, exceto as palavras que eu estava lendo, e elas vieram em passagens tranquilas, claras; não parei ou vacilei nenhuma vez.

Perplexo, levantei, fiz um sanduíche – e fui dominado pelo desejo de escrever um artigo que esteve vagando em meu subconsciente por meses. Ele saiu rapidamente de mim em poucas horas, e estava melhor do que o usual. Meu humor não estava nada diferente; eu não estava alto. Meu coração não estava batendo mais rápido sequer. Eu apenas era capaz de deslizar para um estado de concentração – uma concentração profunda, tranquila e sem esforço. Era como se eu tivesse aberto uma janela no meu cérebro e todo o ar sufocante tivesse se dissipado para ser substituído por uma brisa calma.

Depois que aquele artigo foi concluído, eu queria fazer mais. Escrevi um outro artigo, todo ele florescendo de minha mente sem esforço. Então, saí para jantar com alguns amigos e decidi não contar a eles, para ver se perceberiam alguma coisa. No fim do jantar, minha companheira Jess se vira para mim e diz: “Você parece muito pensativo esta noite”.

Naquela noite, deitei na cama e não consegui dormir. Eu não estava agitado ou irritável; eu apenas continuava pensando muito claramente e queria escrever sobre tudo isso. Lembrei que há uma longa história de pessoas em serviços de alta pressão usando estimulantes quando seus cérebros perdem sua esponjosidade: Anthony Eden estava tomando Benzedrina durante a Crise de Suez e Jean-Paul Sartre escreveu vários de seus romances enquanto bombeado de mescalina. Admitidamente, esses precedentes não eram encorajadores: Eden teve um colapso e o cérebro de Sartre ficou tão cozido pelo resto de sua vida, que ele tinha o medo recorrente de estar sendo seguido por uma lagosta gigante. Estou cometendo um erro estúpido? Estou louco?

Na manhã seguinte, acordei e me senti imediatamente alerta. Normalmente, leva um café e uma hora para dar o pontapé inicial em meu cérebro; hoje, estou a postos desde o segundo em que acordei. E, então, continua assim por cinco dias: eu inalo livros e exalo artigos sem esforço. Todos os meus amigos dizem que eu pareço mais contemplativo, menos apressado – o que é estranho, pois estou fazendo mais do que o normal. Uma amiga jornalista dos anos sessenta e alguma coisa diz que se lembra de ter tomado smart drugs na década de sessenta para passar por uma maratona de artigos, mas ela caiu em colapso após quatro ou cinco dizeres e precisou de um longo, longo sono. Eu não me sinto assim. Continuo esperando por uma queda exaustiva, e ela não parece vir.

Quando o jornalista americano David Plotz tomou Provigil, disse que lhe deveria ser dado um slogan. Assim como o Valium foi comercializado como “o pequeno ajudante da mamãe”, ele disse que o Provigil deveria ser vendido como “o pequeno ajudante do chefe”. Ele faz você trabalhar melhor e mais intensamente do que antes.

É difícil explicar os efeitos do Provigil além disso. Normalmente, em sete dias eu tenho um dia no qual estou funcionando no meu melhor – dormi realmente bem e tudo vem fácil e rapidamente. Provigil torna todos os dias nesse tipo de dia. É como se eu tivesse sido atualizado para um novo sistema operacional: Johann 3.0. Em fóruns de discussão, eu converso com estudantes de medicina americanos que estão tomando a droga, os quais dizem que se sentem exatamente da mesma forma. “Fico pensando – onde está a pegadinha?” um diz. Acabou que o Provigil está sendo dado aos soldados dos EUA também.

Após algumas semanas tomando smart drugs…

Foi então que eu percebi: eu simplesmente não estava com muita fome. Eu normalmente sou um suíno; minha ex, uma vez, considerou seriamente ter um cocho feito para mim. Mas com o Provigil, eu ficava cheio com uma tigela de sopa e um pedaço de pão. Eu me sentia cheio na metade de minhas refeições normais, e afastava o prato sem terminar. Um de meus amigos berrou: “Quem é você e o que fez com o Johann real?”

Tudo isso é apenas o efeito placebo: espero que faça isso comigo e, portanto, faz? Talvez. Mas, em testes clínicos, funcionava muito melhor do que o placebo. Mas, então, comecei a me preocupar novamente. Não sabemos os efeitos de longo prazo das smart drugs: ninguém tomou isso por muito tempo. E se isso fizer seu cérebro esgotar seus recursos e se desgastar? Minha maravilhosa avó tem demência, sua vida e personalidade dissolvendo-se em memórias perdidas; nenhuma concentração de curto prazo vale isso. Um amigo me diz numa tarde: “Por que você sempre se sente como se não fosse bom o bastante e precisa de algum tipo de otimização química?” Isso me faz pensar. Também existem preocupações de que, se você tomar por muito tempo, isso pode tornar-se viciante. Então, depois de cinco dias, decidi tirar três dias de folga para ver o que aconteceria.

Foi fácil. Eu, sem dor, declinei de volta ao meu antigo estado um tanto esgotado, como se o Provigil nunca tivesse acontecido. Trabalhei com minhas habituais explosões de “pára e continua”. Comi minhas porções e meia usuais. Olhei tristemente para a embalagem de Provigil e, toda vez que atingia um obstáculo mental, tinha de disciplinar a mim mesmo para não quebrar um Provigil.

Quais são as implicações éticas das smart drugs?

Assim que meus três dias terminaram e comecei novamente, meu cérebro acelerou de volta para uma super-velocidade e meu estômago começou a encolher. Mas, desta vez, eu comecei a me preocupar com a ética disso tudo. Se esta droga estivesse disponível durante minha certificação ou nas provas finais, eu teria sido o primeiro a tragá-la. Mas isso não é roubar? Qual a diferença entre Provigil para os estudantes e esteróides para os atletas? E, se as smart drugs se tornarem tão popular como, digamos, anti-depressivos ou Ritalina, não haverá uma pressão social para que os trabalhadores a tomem? Hoje, muitos pais se sentem intensamente pressionados pelas escolas a medicarem a desobediência de seus filhos; eles se sentirão pressionados por seus chefes a medicarem sua fadiga natural?

O professor Anjan Chatterjee diz: “Esta época da neurologia cosmética está chegando, e precisamos saber que está vindo”. O uso das smart drugs será tendenciado e injetado em poucos anos, ele argumenta, e isso fez com que me sentisse excitado pela perspectiva – e ansioso. Mas tudo isso percorreu meu cérebro enquanto eu trabalhava mais rápido (e comia menos) do que nunca: era difícil me estender sobre as desvantagens nessas circunstâncias. Como o fim de meus últimos cinco dias se aproximavam, tinha de decidir o que fazer. Encomendo outro pacote? Tento ter todos os meus pensamentos em um ritmo mais rápido de agora em diante com o poder do Provigil?

Andei para lá e para cá, agonizei e finalmente concluí que tomar drogas de narcolepsia quando não se tem narcolepsia é simplesmente estúpido. Nossa falta de conhecimento sobre o que ele faz com o seu cérebro foi, no fim, um ponto não negociável para mim. Talvez, dentro de sessenta anos, saibamos com certeza que é seguro e terei passado minha vida com apenas sessenta por cento da capacidade cerebral – mas prefiro arriscar isso do que um dano cerebral. Então, fiz um acordo comigo mesmo. Manterei um pacote no armário do banheiro para os dias em que eu realmente estiver exausto e precisar ser capaz de trabalhar rápida e fluentemente – mas jamais tomarei mais de dois ou três em um mês.

Enquanto colocava os comprimidos de lado, olhei para meu apartamento. Minha mesa está com uma alta pilha das vastas quantidades de trabalho que emiti. Meus armários estão cheios de restos de comida. O lugar todo está caprichosamente limpo, algo que fiz em meu tempo livre, sem mesmo pensar nisso. Ah, Provigil, você é uma linda mulher sedutora. Com um suspiro triste, fecho o armário do banheiro com sua doce tentação e cambaleio de volta à minha vida lenta e irregular com meu cérebro lento e irregular.

Este artigo foi escrito por Johann Hari, jornalista britânico que já teve trabalhos publicados em inúmeros veículos ao redor do mundo, incluindo: New York Times, the Los Angeles Times, Le Monde, Le Monde Diplomatique, The Guardian, The New Republic, El Mundo e The Guardian.

Resolvi estrear os novos temas deste blog com este artigo, um dos responsáveis por me motivar a pesquisar mais sobre o tema biohacking e me fazer pensar na seguinte questão: Qual é o limite do nosso corpo?

De maneira alguma quero te incentivar a usar smart drugs, mas acho importante que você acompanhe o tema e saiba que elas existem. Essa é somente uma de centenas que existem por aí, algumas sem qualquer estudo de curto e longo prazo, outras amplamente testadas e com anos e anos de estudo e pesquisas.

De qualquer maneira, tenho certeza que você não utiliza todos os recursos naturais que possui para chegar ao pico da sua performance, mas uma coisa que eu gosto sempre de lembrar: Sempre temos espaço para melhorar (naturalmente). Nos próximos artigos entrarei em detalhes de como eu tenho aplicado isso na minha vida, para viver melhor, com mais saúde e sempre tirando o máximo proveito da minha performance natural.

32 Comments Smart Drugs: Meu experimento

  1. Vinicius Bufoni

    Boa Marcelão, agora dropa um comprimido desse e manda logo para nós os próximos artigos :)… Sensacional o tema, eu mesmo já flertei com o tema diversas vezes, mas não fui para frente devido ao receio dos efeitos.

  2. Lucas Arruda

    Interessante o experimento, porém, como ele disse, não se sabem ainda os efeitos a longo prazo.

    Agora, a loucura dele foi ter encomendado isso numa “farmácia online”. E se o remédio que ele tomou era adulterado, por exemplo contendo outros estimulantes?

    Seria interessante fazer esse experimento como o Tim Ferriss faz os dele.

    1. Marcelo Toledo

      Existem pessoas como o Dave Asprey, que alegam ter tomado durante 8 anos sem qualquer efeito colateral. Mas mesmo assim, isso não tem qualquer valor cientifico, no máximo empírico.

      1. Lucas Arruda

        Sim, e além de não ter valor científico, ele não teve mas outro pode ter. E, além do que, acho que 8 anos pode parece um tempo longo, mas os efeitos podem ser cumulativos.

        Por exemplo: consumir muito açúcar pode ter um efeito em você só daqui 20 anos (diabetes). E é difícil dizer se a pessoa é gorda pelo excesso de açúcar ou por todo o resto.

        De qualquer maneira, vou procurar sobre ele e ver como foi a experiência dele.

  3. David Silva

    Muito bom Marcelo.

    No inicio estava feliz em saber que você havia feito o teste, depois fiquei triste por saber que não foi você o “cara” do texto.

    Eu já li muito sobre essas drogas e é um interesse comum.

    Fiquei fissurado por isso após assistir o filme “Sem Limites”, que retrata exatamente isso e faz com que fiquemos maravilhados com drogas deste tipo.

    Parabéns pelo artigo.

      1. Luis Fernando Imperator

        Também fiquei triste quando vi o nome Johann, achei que era sua experiência, Marcelo. Depois conte como foi a sua, estamos curiosos =)

    1. Guest

      Também fiquei triste quando vi o nome Johann, achei que era sua experiência, Marcelo. Depois conte como foi a sua, estamos curiosos.

    2. Diego Icaro Martins

      Até voce aqui cara!!!
      Tambem curti o filme “Sem limites”.

  4. Rodrigo

    Marcelo, o artigo estava ok (e concordo com a idéia, usei smart drugs por um *bom* tempo) – mas falhou na hora que o autor alegou que sentiu o efeito por 10, 12 horas.

    O ponto é que há literatura farta em sites de medicina que explica que a duração de smart drugs é de 5 horas. Alegar que sentiu o efeito o dia inteiro, e “acordou alerta”, como o autor alegou, é simplesmente surreal.

    1. Marcelo Toledo

      Uma dose de 200mg + efeito placebo pode fazer milagres. Mas eu concordo que deve haver um certo “exagero” por parte dele, para tornar o artigo mais emocionante…

    2. lfmm

      concordo, nesses pontos, faz-se questionar realmente a veracidade das informações prestadas pelo mesmo. no mínimo duvidosas nesses dois aspectos.

    3. leandro

      Não é mentira não parceiro! Esse remédio é sinistro! Dependendo da dose o efeito é ainda maior.

    4. Adriano Garcez

      Pelo que já li, dura esse tempo, sim. Até a Ritalina LA dura 8h, e olha que é um remédio bem disseminado. 5h é o tempo da ritalina normal.

      1. Samir Solaemen

        Eu tomo essa “smart drug” e realmente tem esse tempo de efeito, já usei ritalina, durava apenas 3 horas. Agora a modafinila estende por mais de 10 horas.

        1. Adriano Garcez

          Qual a sua dose? E qual a diferença que você sentiu do efeito em relação à ritalina?

  5. Fernando Vitti

    Excelente artigo Marcelo, um tema muito interessante de ser abordado e inclusive eu jamais tinha ouvido falar desse “estimulante”, surpreendente! Abraço

  6. Talison

    Tomei e ainda tomo, no Brasil o nome comercial é Stavigile! Um absurdo, com 200 mg não consegui dormir, cérebro maquinando por toda a madrugada, passei a tomar metade do comprimido. Tenho um certo receio quanto aos efeitos a longo prazo, porém, sou narcoléptico, em prol da qualidade de vida o risco passa a valer!

  7. Michael Caetano

    Marcelo procurei por toda a internet links ondem poderia encontrar este remédio para comprar, porem não encontrei nenhum? Voce pode me passar o site??

  8. Alannah Marro

    Na verdade, além da falta de fome existem vários outros efeitos colaterais. Entre eles uma reação imunológica chamada Síndrome de Steven Jonhson, na qual a pele do corpos sai como em queimaduras.Mucosas como órgãos genitais, boca e olhos são afetados. Essa doença é deformante, sem tratamento e imprevisível. Quem toma esse remédio pode desenvolvê-la a qualquer momento ou em até 8 meses depois de parar de tomá-la .

  9. Hudson Amorim Meneses

    o principio ativo dessa droga é o modafinil, e os efeitos colaterais provocados pelo modafinil são irritabilidade,
    excitação, tremores, tontura, dor de cabeça, náusea, dor abdominal,
    pressão alta e palpitações.

  10. Leonardo Léo

    TOMO MODAFINILA HÁ QUASE 5 ANOS

    Tenho muito sono, principalmente em tempos de muito estresse. O médico me receitou. Portanto falo com propriedade sobre o assunto.

    Parece mágica, 15 minutos após tomar minha mente desperta e tenho energia e disposição anormal. É exatamente como o texto, fazemos as coisas que estão paradas por meses e sem sofrimento. A concentração aumenta e o poder de entender coisas e aprender melhora consideravelmente.

    A vontade de conversar com pessoas e a capacidade de conversar e argumentar aumentam também. Parece um anti-depressivo (não tenho depressão).

    Mas e os pontos negativos?
    – Dores de cabeça esporadicamente quando se toma por longos períodos. Não tinha dor de cabeça antes.
    – interação com certas bebidas. Especificamente cachaça. Putz, vontade de morrer. É uma dor sem igual por horas. Seu cérebro derrete em uma dor singular, onde Vômitos fazem parte. A sensação é que vai haver um AVC. Mas a contra partida compensa! Sua cabeça vira uma supermáquina por uma semana sem parar e sem tomar ele. Outras bebidas não interagem.
    – O preço! É caro, uma caixa de 200mg é r$180,00 com 30 comprimidos. Deixo de comprar por achar tão caro. Se fosse mais barato eu tomava todo dia é gastava mais que gasto atualmente. Mas compro de 100mg que é metade do preço.

    Resumindo : é um excelente remédio se tomado com prudência. Aumento significativo da inteligência e poucos efeitos colaterais.

    1. Adriano Garcez

      Você usa o Stavigile ou algum outro? Ouvi falar de algumas pessoas que não deu efeito algum, porém talvez seja a dose. Tem feito acompanhamento médico?

      1. Leonardo Léo

        O remédio causa efeito somente em quem tem transtorno do sono e baixa concentração. Se não é seu caso, seu efeito sera reduzido ou nulo. Quanto a dose, uso a menor, 100mg. Procuro não usar todo dia pra não dar resistência. Não faço acompanhamento, mas pesquiso tudo com frequência sobre o remédio. Não uso outro, mas pretendo pegar ritalina pra fazer ciclo. Quando quero aumentar o clock do meu cérebro, tomo um pequeno calmante pra dormir na noite anterior, baixa dose, ai no outro dia só falto voar.
        Abraço

        1. Adriano Garcez

          Tenho problema de sono constante e fui diagnosticado com TDA (desatento), então tenho feito tratamento com Ritalina. Tem dado um bom resultado, apesar de achar que tem sido mais por tirar meu sono (é um nootropico, afinal) do que por me dar um ganho cognitivo. Então, por isso, acho que o modafinil me daria um resultado melhor e de duração mais longa, mas sempre fiquei com um pé atrás por conta desses relatos de alguns que não tiveram efeito nenhum. Desconfiei da dose, mas o que você disse faz sentido.

          Troquei recentemente para a ritalina de longa duração, usando 20mg por alguns dias, e não deu efeito nenhum. Pela proporção, seria o mesmo que usar 10mg da de curta ação, que não tinha efeito nenhum sobre mim, mas 20mg tinha. Então devo testar 40mg para ver se o efeito volta.

          A dose tem muito a ver com peso. Qual seu peso para ter de usar apenas 100mg, e qual a frequência de uso?

          1. Leonardo Léo

            Peso 85kg. Mas 100mg me é suficiente por que tento usar com a menor frequência possível. Mas se usar todo dia, o efeito é muito pequeno. Por isso vou tentar achar um ciclo com ritalina para diminuir a resistência. Talvez ciclo em dia um/dia outro, ou de dois em dois dias ou por semana. Evito também tomar nos fins de semana. Mas sem dúvida uma boa noite de sono ajuda d+. Agora pra mim a modafinila tem um efeito muito superior do que Ritalina.

          2. Adriano Garcez

            Essa questão da resistência é complicado porque pode ser apenas psicológico. Quando fico um tempo sem a Ritalina e a uso, sinto seu efeito na hora, porque parece um “rush”, saca? Já quando uso com frequência, por, digamos, cinco dias seguidos, o efeito ainda está lá, mas não é tão óbvio. Não seria o seu caso?

  11. eliasmedeiros

    Eu já tomei 3 vezes e é ótimo. 2 na Espanha que não precisa de receita e 1 aqui. O resultado foi deixar de fumar por 3 meses. Sim, ajuda deixar vícios, inclusive de cocaína e crak. E ainda te faz concentrar e e focar no que você interessa. Pena que no Brasil ainda exige receita e aqui se chama Stavígile e só vende com receita.

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